Restaurantes mais inclusivos: com o Sonori é possível!

A imagem publicitária da Sonori tem um design moderno e profissional. Na parte superior esquerda, está o handle do Instagram: @acessosonori. Logo abaixo, no centro esquerdo, está o logotipo da Sonori acompanhado do slogan: "Acesso para todos os sentidos". À direita do logotipo, há uma foto de um restaurante elegante, com mesas bem postas, copos de vinho e iluminação sofisticada.
No centro direito da imagem, dentro de um círculo amarelo e azul, há um texto que diz: "Conheça já o Sonori".
Na parte inferior da imagem, um fundo azul com o texto em branco diz: "TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DOS SEUS CLIENTES!".
No canto inferior esquerdo, dentro de um retângulo azul escuro, está o texto: "Restaurante bom é acessível pra todos". Ao lado direito desse texto, há um ícone de telefone seguido pelo número: "FALA COMIGO (86) 99577-3317".

Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Quer transformar a experiência dos seus clientes e tornar seu restaurante um exemplo de inclusão? Com a audiodescrição de espaços do Sonori, você pode! Nossa tecnologia de acessibilidade garante que todos, inclusive pessoas com deficiência visual, TEA, TDAH e outras condições, possam desfrutar plenamente do seu espaço.

🔹 Benefícios de ser um restaurante acessível:

  1. Mais Clientes: Ambientes inclusivos atraem uma clientela diversificada.
  2. Experiência Inesquecível: Todos se sentem bem-vindos e valorizados.
  3. Reputação Positiva: Seja reconhecido como um restaurante que se preocupa com todos.

A tecnologia do Sonori já está presente em restaurantes e lanchonetes, que têm colhido resultados positivos da sua clientela. Não perca a oportunidade de fazer a diferença! Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar a transformar seu restaurante em um lugar inclusivo e acolhedor.

A acessibilidade como ferramenta de fidelização dos clientes da sua padaria

A imagem publicitária da Sonori tem um fundo azul com um design curvo em tons de azul e amarelo no topo. No centro superior da imagem, está o logotipo da Sonori. Logo abaixo, o texto principal pergunta: "Quer fidelizar seus clientes?" Abaixo desse texto, há uma chamada para ação que diz: "Leia a legenda e te conto como".
Na parte inferior da imagem, à esquerda, há um retângulo azul mais escuro com a frase: "Um pão quentinho + acessibilidade pra todos". Ao lado direito deste texto, há um ícone de telefone seguido do texto: "FALA COMIGO (86) 99577-3317". No canto inferior direito, aparece o handle do Instagram: @acessosonori.
A imagem também inclui uma foto parcial de pães frescos e croissants em uma padaria, localizada à direita do texto principal.

Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Você sabia que a acessibilidade pode ser a chave para fidelizar seus clientes e atrair um público ainda maior? Com os serviços do Sonori, você transforma seu negócio em um ambiente acolhedor e inclusivo para todos, incluindo pessoas com deficiência visual, TEA, TDAH e outras condições. Imagine a satisfação de seus clientes ao saber que todos são bem-vindos e valorizados na sua padaria ou lanchonete!

Por que investir em acessibilidade de ambientes?

  1. Mais Clientes: Um espaço inclusivo atrai uma clientela diversificada.
  2. Fidelidade Garantida: Clientes satisfeitos se tornam fiéis e divulgam seu negócio.
  3. Imagem Positiva: Ser conhecido como um estabelecimento inclusivo melhora sua reputação.

Quer descobrir como tornar seu estabelecimento mais acessível e atrativo? Fale conosco agora e veja como podemos ajudar. Vamos juntos criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos!

Como tornar sua loja de roupas mais inclusiva?

A imagem publicitária da Sonori apresenta um fundo azul translúcido que permite ver uma loja de roupas bem iluminada ao fundo. No centro superior da imagem, está o logotipo da Sonori. Logo abaixo do logotipo, há um texto destacado em uma caixa amarela que diz: "Torne sua loja de roupas inclusiva". Abaixo desse texto, há uma chamada para ação: "Leia a legenda e entenda como". Na parte inferior da imagem, um retângulo azul mais escuro contém a frase: "Roupas lindas e com acessibilidade pra todos". Ao lado direito deste texto, há um ícone de telefone seguido do texto: "FALA COMIGO (86) 99577-3317". No canto superior esquerdo, aparece o handle do Instagram: @acessosonori. O layout é profissional e incentiva os lojistas a adotarem práticas inclusivas para atrair e fidelizar clientes, destacando a importância da acessibilidade.

Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Que tal transformar sua loja de roupas em um exemplo de inclusão e acessibilidade? Com a audiodescrição do Sonori, você pode garantir que todos, inclusive pessoas com deficiência visual, tenham uma experiência de compra incrível no seu estabelecimento.

Alguns benefícios da acessibilidade em lojas de roupas são:

  1. Atrair novos clientes: Uma loja inclusiva é convidativa para todos.
  2. Aumentar a fidelidade: Clientes satisfeitos voltam e recomendam seu negócio a outras pessoas.
  3. Melhorar a imagem da empresa: Abrindo as portas para a inclusão, você se torna reconhecido como um exemplo de responsabilidade social.

Quer saber como tornar sua loja mais inclusiva e atrativa? Fale conosco e descubra as soluções personalizadas que oferecemos. Vamos juntos construir um ambiente mais inclusivo e atrativo para todos!

Como deixar seu estabelecimento comercial mais acessível?

A imagem publicitária do Sonori possui um fundo azul translúcido que permite ver um restaurante desfocado ao fundo. No centro superior da imagem, está o logotipo do Sonori. Abaixo do logotipo, o texto principal questiona: "Você gostaria de ter mais clientes?" Logo em seguida, há uma chamada para ação que diz: "Leia a legenda e te conto como".
Na parte inferior da imagem, um retângulo azul mais escuro contém a frase "Fidelidade vem com mais acessibilidade pra todos". Ao lado direito desta frase, há um ícone de telefone seguido do texto: "FALA COMIGO (86) 99577-3317". No canto superior esquerdo, aparece o handle do Instagram: @acessosonori. O design é profissional e incentiva a interação para aprender mais sobre como a acessibilidade pode atrair mais clientes.

Você sabia que tornar seu estabelecimento mais acessível pode atrair novos clientes e aumentar a fidelidade dos atuais? O Sonori oferece soluções inovadoras em audiodescrição de ambientes para garantir que todos, inclusive pessoas com deficiência visual, TEA, TDAH e outras condições, possam desfrutar plenamente do seu espaço.

Algumas vantagens da acessibilidade são:

  1. Inclusão: Todos se sentem bem-vindos ao encontrarem um ambiente adaptado às suas necessidades.
  2. Fidelidade: Clientes satisfeitos voltam mais vezes. E pessoas com deficiência também podem ser fiéis consumidores do seu produto!
  3. Reputação: Seu negócio ganha uma imagem positiva e socialmente responsável, além de estar em conformidade com o que prevê a Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

Quer saber mais? Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar você a transformar seu estabelecimento em um exemplo de acessibilidade. Vamos juntos construir um ambiente mais inclusivo e atrativo para todos!

A pressa dos bancos e a exclusão das pessoas com deficiência visual pelo reconhecimento facial

Descrição da imagem: A imagem apresenta um homem com a face pintada com faixas verticais de cores diferentes. A face do homem está iluminada por uma luz que projeta as cores sobre ele, criando um efeito de arte visual. As cores são dispostas em faixas verticais, começando com o amarelo na parte superior da testa, seguido pelo verde, azul, rosa e, finalmente, o roxo na parte inferior da face. O fundo da imagem é preto, o que destaca ainda mais as cores da face do homem. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Já parou para pensar em como seria constrangedor para uma pessoa com deficiência visual que tem estrabismo ou outras deformações nos olhos ter que se submeter a um processo de reconhecimento facial? É comum ouvirmos falar sobre essa tecnologia como algo moderno e eficiente, mas pouco se discute sobre os riscos e violações de direitos que ela pode trazer para pessoas com deficiência visual.

Os bancos financeiros têm cada vez mais usado a tecnologia que também é conhecida como Biometria Facial. Mas há diversos riscos e problemas, entre eles o constrangimento por parte significativa da população brasileira que também tem o direito de usar os serviços bancários.

O reconhecimento facial é um método tecnológico de identificação de características únicas. Ou seja, é um processo que permite, através do escaneamento do rosto, diferenciar as pessoas e validar uma identidade. É uma tecnologia que utiliza algoritmos para identificar uma pessoa por meio da análise de características faciais únicas, como formato do rosto, olhos, nariz e boca. Parece algo futurista, mas na verdade, estamos cercados por essa tecnologia em nosso cotidiano. Muitos celulares já utilizam essa tecnologia para desbloqueio, e muitos bancos têm adotado essa tecnologia para a abertura de contas.

Porém, o uso dessa tecnologia pelos bancos tem gerado muita polêmica e preocupação, principalmente quando se trata dos direitos das pessoas com deficiência visual. O processo de reconhecimento facial pode ser um grande obstáculo para essas pessoas, que não possuem as mesmas características faciais que as pessoas sem deficiência visual.

Além disso, muitos desses algoritmos utilizados para o reconhecimento facial são treinados com dados enviesados, o que pode levar a erros de identificação e discriminação de pessoas de grupos minoritários. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan apontou que esses algoritmos apresentaram erros de identificação de até 35% em pessoas de pele mais escura.

Os bancos argumentam que o uso da tecnologia de reconhecimento facial agiliza o processo de abertura de conta e aumenta a segurança, mas será que eles estão realmente pensando no ser humano com deficiência visual? Um estudo realizado pela organização americana National Disability Rights Network apontou que o uso dessa tecnologia pelos bancos viola os direitos das pessoas com deficiência visual e deve ser proibido.

Além dos problemas com as pessoas com deficiência visual, a tecnologia de reconhecimento facial também apresenta outro problema grave: o viés racial. Isso acontece porque a maioria dos algoritmos são treinados com bancos de dados que possuem maior representatividade de rostos de homens brancos, o que torna o sistema menos eficiente para identificar rostos de pessoas que não são homens e brancos.

Os riscos associados ao viés racial no reconhecimento facial são significativos. Primeiramente, pode haver disparidades na precisão do reconhecimento, com taxas de erros maiores para certos grupos raciais ou étnicos. Isso pode resultar em indivíduos sendo identificados incorretamente ou enfrentando discriminação injusta, seja em aplicações de segurança, processos de seleção ou em outras áreas onde o reconhecimento facial é utilizado como nos bancos.

Especialistas apontam que esse viés pode levar a falsas acusações e prisões injustas, além de aumentar a discriminação e desigualdade. Portanto, é preciso ter cautela ao adotar tecnologias de reconhecimento facial e garantir que elas sejam desenvolvidas com uma abordagem mais inclusiva e equitativa.

Um exemplo disso são os diversos relatos de pessoas com deficiência visual participantes do projeto Mulheres de Visão que não conseguem abrir uma conta em um banco que pede o reconhecimento facial. Segundo elas, o processo é extremamente constrangedor e uma violação de direito como cidadãs.

É realmente constrangedor expor o nosso rosto para uma câmera e ser submetida a esse tipo de rastreamento para confirmar quem eu sou. Além disso, pessoas com estrabismo dificilmente conseguem ser identificadas pelo sistema por uma questão de foco. Me sinto mal e impotente.”. Relata Erika Xavier que é uma pessoa com deficiência visual. Esse é apenas um exemplo de como essa tecnologia pode trazer mais danos do que benefícios.

Portanto, é preciso repensar o uso do reconhecimento facial pelos bancos e garantir que os direitos das pessoas com deficiência visual sejam respeitados. Essa tecnologia pode ser uma ferramenta útil em alguns casos, mas não pode ser usada como uma solução universal para todas as situações. É preciso ter empatia e considerar todas as pessoas envolvidas antes de adotar qualquer tecnologia que possa afetar sua privacidade e seus direitos.

Você sabia que pessoas com deficiência são frequentemente negligenciadas no que diz respeito a tecnologias de reconhecimento facial, em detrimento do designer ou da estética? Embora a intenção seja muitas vezes proporcionar conveniência e agilidade, essa tecnologia pode se tornar um grande obstáculo para as pessoas com deficiência visual, tornando-se uma violação de seus direitos.

É fundamental entendermos que a acessibilidade deve ser uma prioridade em qualquer inovação tecnológica, e que o desenho dessas tecnologias deve considerar as necessidades de todas as pessoas, sem exceção. Nesse sentido, a questão do reconhecimento facial é uma questão de inclusão e igualdade de direitos, que não pode ser negligenciada ou deixada de lado.

Audiodescrição: A Lente Extra para Enxergar o Mundo

Descrição da imagem: A imagem retrata uma jovem deitada em um gramado, com os olhos fechados e as mãos entrelaçadas sob o queixo. Ela usa um par de fones de ouvido brancos e tem cabelos escuros e longos, vestindo uma camiseta branca. A cena é ambientada em um parque, com árvores ao fundo, sugerindo um dia ensolarado. A expressão da jovem transmite uma sensação de relaxamento e contentamento, como se estivesse aproveitando uma música ou simplesmente desfrutando da tranquilidade do ambiente. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Imagine-se em um teatro, emocionado pela atuação brilhante dos atores, mas incapaz de ver seus rostos ou a expressão de seus olhares. Agora, pense em assistir a um filme, tentando decifrar as cenas e entender a história através de diálogos soltos e efeitos sonoros desconectados. Essas são experiências limitadas, não é mesmo?

Agora, imagine que você tem acesso a uma lente especial que descreve tudo o que está acontecendo, revelando detalhes essenciais, expressões faciais, cenários deslumbrantes e ações imperdíveis. Essa lente é a audiodescrição, uma ferramenta poderosa que permite às pessoas com deficiência visual terem uma experiência sensorial completa em diversas situações.

Em breve a ONG Comradio e o Projeto Mulheres de Visão irão lançar o projeto mais ousado e inclusivo para uma cidade usando audiodescrição, tecnologia e acessibilidade para espaços públicos, empresas, escolas e eventos. Aguardem

Assim como essa lente especial, a audiodescrição preenche as lacunas visuais, proporcionando um contexto rico e detalhado. Ela é capaz de transformar uma tela de cinema em uma janela para a imaginação, permitindo que as pessoas com deficiência visual mergulhem nas histórias e se conectem com as emoções transmitidas pelas imagens.

Da mesma forma, a audiodescrição em espaços públicos, como museus, exposições e eventos, funciona como um guia pessoal que conduz as pessoas através de cada obra de arte, trazendo cores, formas e texturas à vida. É como ter um cicerone ao seu lado, desvendando segredos e abrindo portas para um universo de conhecimento e apreciação artística.

Além disso, nas redes sociais, a audiodescrição age como uma narradora virtual, dando voz às imagens e vídeos compartilhados. É como ter um amigo descrevendo cada foto, meme ou ilustração, permitindo que as pessoas com deficiência visual participem plenamente das conversas, compreendam o contexto visual e compartilhem suas próprias perspectivas.

Assim como a lente especial é capaz de revelar detalhes ocultos e enriquecer nossa percepção do mundo, a audiodescrição nos proporciona um olhar ampliado, permitindo que as pessoas com deficiência visual mergulhem em experiências visuais que antes eram inacessíveis.

A audiodescrição é o meio pelo qual a sociedade se torna mais inclusiva, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar ativamente e desfrutar plenamente das maravilhas visuais que o mundo tem a oferecer. É uma lente que nos permite ver além das barreiras e construir uma sociedade onde a igualdade e a diversidade sejam celebradas.

Enquanto a sociedade avança em inovações tecnológicas e promove discussões sobre inclusão, ainda nos deparamos com barreiras que excluem uma parcela significativa de nossa população. Será que podemos realmente considerar nosso mundo moderno como progressista, se não assegurarmos que todas as vozes sejam ouvidas e todas as imagens sejam vistas?

Desvendando Mitos:

Audiodescrição não é um mero detalhe opcional, é um poderoso instrumento para a construção de uma sociedade inclusiva. Vamos desmistificar algumas ideias equivocadas que cercam essa forma de comunicação acessível.

Mito 1: Audiodescrição é apenas para cegos. Audiodescrição vai além de atender às necessidades das pessoas com deficiência visual. Ela permite que idosos com dificuldade de visão, pessoas com dislexia, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros públicos tenham acesso pleno à informação e entretenimento.

Mito 2: Audiodescrição é um recurso caro e complexo. Embora a implementação da audiodescrição envolva certos custos e desafios técnicos, seu impacto positivo na vida das pessoas com deficiência é incalculável. Além disso, com o avanço da tecnologia, tornou-se mais acessível e eficiente produzir e distribuir conteúdos audiodescritos.

O Poder da Audiodescrição:

Audiodescrição na TV: A televisão desempenha um papel central em nossas vidas, conectando pessoas e transmitindo informações. Com a audiodescrição, programas de TV, séries e filmes podem ser acessíveis a todos. Isso possibilita que pessoas com deficiência visual acompanhem tramas emocionantes, conheçam novos horizontes culturais e compartilhem experiências com amigos e familiares.

Audiodescrição em Espaços Públicos: Audiodescrição não deve se limitar à tela. Ela pode ser aplicada em espaços públicos, como museus, teatros e exposições, proporcionando a oportunidade de explorar a arte e a cultura de forma completa. Através de audioguias e aplicativos móveis, as pessoas com deficiência visual podem conhecer detalhes históricos, apreciar esculturas e mergulhar na riqueza de um acervo cultural.

Audiodescrição nas Redes Sociais:

As redes sociais desempenham um papel crucial na conexão entre as pessoas. No entanto, para as pessoas com deficiência visual, o conteúdo visual compartilhado nessas plataformas pode ser um obstáculo para a participação plena. Com a audiodescrição, vídeos, imagens e memes podem ser descritos, garantindo que todos tenham acesso à mesma informação e possam se engajar ativamente nas conversas online.

Através de recursos como legendas descritivas e áudios descritivos, as redes sociais podem se tornar espaços mais inclusivos, nos quais todos podem interagir, compartilhar experiências e expressar suas opiniões.

Desafios e Possibilidades:

Apesar dos avanços e do reconhecimento crescente da importância da audiodescrição, ainda enfrentamos desafios significativos para tornar essa prática uma realidade amplamente difundida.

  • Conscientização: É fundamental que a sociedade compreenda a importância da audiodescrição e do acesso igualitário à informação e ao entretenimento para as pessoas com deficiência visual. A conscientização pode promover a demanda por conteúdos audiodescritos e incentivar os produtores de mídia a investirem nessa área.
  • Investimento e Infraestrutura: Para garantir a audiodescrição em larga escala, é necessário investimento em tecnologia, treinamento de profissionais e infraestrutura adequada. Parcerias entre emissoras, produtoras, empresas e instituições são essenciais para superar esses desafios.
  • Padronização e Qualidade: É crucial estabelecer diretrizes e padrões de qualidade para a produção e distribuição de conteúdos audiodescritos. Isso garante que as informações transmitidas sejam precisas, relevantes e de fácil compreensão para as pessoas com deficiência visual.
  • Acessibilidade Digital: Com o crescimento das plataformas de streaming e conteúdo online, é essencial que essas empresas adotem práticas de acessibilidade, incluindo a disponibilização de opções de audiodescrição em seus serviços. Isso permitirá que as pessoas com deficiência visual desfrutem de uma ampla gama de conteúdo de entretenimento.

Considerações finais:

A audiodescrição não é apenas um recurso técnico, mas uma ferramenta poderosa para a inclusão e participação plena das pessoas com deficiência visual em nossa sociedade. Ao desvendar os mitos que a cercam e reconhecer seu potencial transformador, abrimos caminho para um mundo onde a diversidade é valorizada e onde todos têm a oportunidade de explorar, aprender e contribuir. É hora de investir no poder da audiodescrição e construir um futuro verdadeiramente inclusivo para todos.

Aproveita e comenta aqui.

Site sem acessibilidade é igual a um livro sem letras: para pessoas cegas, é inútil.

Descrição da imagem: mãos de uma pessoa branca digitando no notebook sobre uma mesa

Bem-vindos ao mundo da internet, onde o acesso à informação é uma das maiores conquistas da humanidade. Pelo menos é o que parece, a não ser que você tenha uma deficiência visual, nesse caso, pode esquecer de ter acesso a boa parte dos sites.

É como querer apreciar o pôr do sol sem conseguir enxergar. Sim, meus caros, estamos falando da triste realidade da falta de acessibilidade digital para as pessoas com deficiência visual. Mas não se preocupe, neste artigo, vou falar sobre a importância de os governos terem sites acessíveis e como isso pode fazer a diferença na vida das pessoas com deficiência visual.

E se você não se importa com acessibilidade digital, talvez deva considerar a possibilidade de que sua falta de empatia pode ser o motivo pelo qual os unicórnios estão extintos. Ironia à parte, a verdade é que as empresas e governos estaduais, municipais e o federal continuam deixando mais de 6.7 milhões às escuras com seus sites inacessíveis para pessoas com deficiência visual.

Pois é, essa é a realidade de muitas pessoas com deficiência visual, que sofrem diariamente para acessar sites e conteúdos online. E o pior é que a maioria dos sites no Brasil ainda não é acessível, como mostra a pesquisa realizada pelo BigDataCorp e Movimento Web para Todos em 2022, que avaliou 21 milhões de sites ativos no país e constatou que apenas 1% deles é totalmente acessível.

Mas por que isso é tão grave? Porque quando um site não é acessível, ele está violando o direito das pessoas com deficiência, que têm o mesmo direito de acesso à informação que qualquer outra pessoa. Além disso, essa falta de acessibilidade é considerada um crime, de acordo com a lei do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Vamos pensar em um exemplo: uma pessoa com deficiência visual precisa marcar uma consulta médica pelo site do governo. Mas o site não é acessível e ela não consegue realizar a tarefa. Infelizmente, essa pessoa acaba ficando sem atendimento, e seu estado de saúde pode piorar até o ponto de vir a óbito.

Pode parecer um exemplo extremo, mas a verdade é que a falta de acessibilidade nos sites governamentais pode ter consequências graves para a vida das pessoas com deficiência visual. Por isso, é fundamental que o governo invista em acessibilidade digital e que todos os sites sejam construídos levando em consideração as necessidades das pessoas com deficiência visual.

Então, vamos fazer nossa parte e cobrar dos governantes para que mais sites sejam acessíveis. Vamos lutar pelo direito à informação para todos, sem exceção. Aproveita e já compartilhe esse texto com seus amigos e ajude a conscientizar mais pessoas sobre a importância da acessibilidade digital. Juntos, podemos fazer a diferença!

Mas antes deixa eu lhe falar que a acessibilidade digital não é apenas uma questão de inclusão social, é também uma questão de democracia e participação social. Quando uma pessoa com deficiência visual é impedida de acessar informações de interesse público, ela é afetada diretamente em sua capacidade de tomar decisões informadas e participar plenamente da sociedade. Isso fere de morte a democracia e a participação social, limitando as oportunidades das pessoas com deficiência visual de serem agentes de mudança e de exercerem seus direitos como cidadãos.

Infelizmente, a realidade é que a maioria dos sites não está equipada para atender às necessidades das pessoas com deficiência visual. Isso significa que a grande maioria dos sites não está em conformidade com as diretrizes de acessibilidade estabelecidas pela lei brasileira de acessibilidade, o que resulta em uma exclusão digital de milhões de brasileiros.

A falta de acessibilidade digital é uma violação dos direitos das pessoas com deficiência, baseada na lei do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Mas além disso, ela também é um obstáculo para o desenvolvimento e progresso do país. Quando os governos e empresas não fornecem informações acessíveis, eles estão negando o direito de igualdade e oportunidades para as pessoas com deficiência visual, limitando sua capacidade de contribuir plenamente para a sociedade.

A acessibilidade digital deve ser uma prioridade para todos, e é fundamental que os governos e empresas tomem medidas para garantir que seus sites sejam acessíveis a todos. Afinal, a falta de acessibilidade pode ter consequências graves e até fatais.

Portanto, é hora de agir! Faça sua parte, exija a acessibilidade digital e junte-se a nós nesta luta para garantir que todos tenham acesso igualitário à informação e aos serviços online. Juntos podemos construir um mundo mais inclusivo, justo e democrático.

Tecnologia Assistiva: Não é luxo, é direito para inclusão acontecer de verdade

Descrição da imagem: Mãos de um mulher em foco com o celular na mão esquerda e um notebook na mesa.

Você já ouviu falar da história do alpinista que decidiu escalar uma montanha sem equipamentos de segurança? Ele subiu, pedra por pedra, sem cordas, sem capacete, sem nada que pudesse ajudá-lo em caso de queda. Parece uma loucura, não é mesmo? E de fato é. Assim como seria uma loucura pensar em inclusão e acessibilidade sem a ajuda das tecnologias assistivas para pessoas com deficiência.

Tecnologias assistivas são equipamentos, recursos, dispositivos, softwares e serviços que auxiliam pessoas com deficiência a superarem as barreiras impostas pelo ambiente físico, social e comunicativo. Essas tecnologias podem ser comparadas aos equipamentos que um alpinista usa para escalar uma montanha, como cordas, mosquetões, capacetes e roupas especiais. Assim como esses equipamentos são fundamentais para a segurança e sucesso da escalada, as tecnologias assistivas são fundamentais para a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência.

As tecnologias assistivas são essenciais para que as pessoas com deficiência possam desfrutar de uma vida plena e inclusiva. Elas são capazes de nivelar as condições de acessibilidade, permitindo que todos tenham as mesmas oportunidades e possam participar plenamente da sociedade.

É importante destacar que cada pessoa com deficiência tem necessidades diferentes e, portanto, é fundamental conhecer os níveis de deficiência para poder aplicar as tecnologias assistivas mais adequadas. Além disso, as tecnologias assistivas devem ser desenvolvidas levando em consideração as particularidades de cada deficiência, como a funcionalidade do corpo, as limitações físicas, cognitivas e sensoriais, dentre outras.

Para criar e desenvolver tecnologias assistivas eficientes é necessário contar com uma equipe multidisciplinar, que envolve profissionais como engenheiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, dentre outros. É a partir dessa união de conhecimentos que surgem soluções criativas e eficientes, que garantem autonomia e independência às pessoas com deficiência.

No caso da deficiência visual, algumas das tecnologias assistivas mais utilizadas são: leitores de tela, que transformam o texto em áudio; lupas eletrônicas, que ampliam as imagens; bengalas inteligentes, que emitem sinais sonoros para orientar o usuário; e softwares de reconhecimento de voz, que permitem o controle do computador sem a necessidade de teclado ou mouse.

É importante destacar que, assim como o alpinista que decide escalar a montanha sem equipamentos de segurança, as pessoas que não utilizam as tecnologias assistivas para pessoas com deficiência estão se colocando em uma situação de risco e exclusão. Por outro lado, aqueles que investem em tecnologias assistivas estão construindo um mundo mais inclusivo, acessível e justo para todos.

Parafraseando o famoso escritor inglês, William Arthur Ward, as tecnologias assistivas são a luz que brilha nas trevas da deficiência, iluminando o caminho da inclusão e da acessibilidade. É hora de abraçar essa luz e construir um futuro melhor para todos.

Não podemos mais fechar os olhos para a importância das tecnologias assistivas na vida das pessoas com deficiência. Elas são capazes de abrir portas, eliminar barreiras e proporcionar oportunidades que antes pareciam impossíveis. É hora de reconhecer o valor dessas tecnologias e investir em sua pesquisa, desenvolvimento e distribuição.

A sociedade como um todo tem muito a ganhar com a inclusão e acessibilidade, tanto do ponto de vista humano quanto econômico. Empresas, espaços públicos e organizações que investem em tecnologias assistivas estão construindo uma imagem positiva e valorizando a diversidade, além de estarem cumprindo com suas obrigações legais de inclusão. Por isso, não podemos mais nos contentar em viver em um mundo onde a acessibilidade é apenas uma palavra vazia, sem ações concretas.

Precisamos reconhecer que a inclusão é um direito humano básico e que as tecnologias assistivas são ferramentas essenciais para garantir esse direito. Devemos encarar as tecnologias assistivas como aliadas, capazes de fortalecer a inclusão e a diversidade em nossas vidas e em nossas sociedades.

E, assim como o alpinista que decide escalar a montanha equipado com todos os equipamentos de segurança necessários, devemos nos equipar com as tecnologias assistivas para construir um mundo mais justo, inclusivo e acessível para todos.

Podemos dizer que um mundo inclusivo e acessível só é possível com o uso das tecnologias assistivas, para que possamos ter uma sociedade com “mente inclusiva em ambiente acessível”. Portanto, em vamos conhecer e investir tecnologias assistivas e alcancemos juntos a plena inclusão e acessibilidade para todos.

“A audiodescrição salvou minha vida e pode salvar o mundo das injustiças”.

Descrição da imagem: logo da novela “Todas as Flores”, da Rede Globo. O nome da novela surge centralizado, com a palavra “flores” em maior destaque. Abaixo, o nome da trama se repete, dessa vez em símbolos Braille. O fundo contém tons de roxo e pétalas de flores caindo.

Imagine que você é dono de um restaurante e que todos os dias, ele está sempre lotado de clientes. Porém, um dia você se depara com uma situação inusitada: um grupo de pessoas com deficiência visual deseja frequentar o seu estabelecimento, mas você não sabe como atendê-los adequadamente. Será que você iria simplesmente ignorar esses clientes e deixá-los de lado? Ou iria se comprometer em fazer tudo o que fosse possível para incluí-los e atender suas necessidades?

Infelizmente, em muitas situações, as pessoas com deficiência visual são ignoradas e deixadas de lado. Elas enfrentam diariamente inúmeras barreiras que dificultam sua inclusão social. Uma dessas barreiras é a falta de acesso a conteúdos audiovisuais, que são fundamentais para o entretenimento e a informação.

Felizmente, existem iniciativas que têm como objetivo combater essa exclusão, como a audiodescrição. A audiodescrição é uma técnica que consiste em narrar verbalmente as informações visuais de um filme, série, peça de teatro, exposição ou qualquer outro tipo de conteúdo audiovisual, tornando-o acessível para as pessoas com deficiência visual.

A inclusão da audiodescrição na televisão é uma das iniciativas mais importantes para a inclusão das pessoas com deficiência visual. Por isso, é necessário que as empresas e organizações se comprometam em produzir conteúdos acessíveis, incluindo a audiodescrição em seus programas e eventos.

Um exemplo de programa de televisão que tem se destacado nesse sentido é a novela “Todas as Flores”, da TV Globo. A novela conta com a audiodescrição, o que permite que as pessoas com deficiência visual possam acompanhar a trama e se emocionar com as histórias dos personagens. Isso mostra que é possível produzir conteúdo acessível sem prejudicar a qualidade e a integridade da obra.

Além disso, é importante lembrar que a inclusão da audiodescrição não beneficia somente as pessoas com deficiência visual, mas também outras pessoas que podem ter dificuldade em entender certas informações visuais. A audiodescrição torna a informação mais clara e acessível para todos.

Portanto, é fundamental que as empresas e organizações se comprometam em produzir conteúdos acessíveis, incluindo a audiodescrição em seus programas e eventos. A inclusão é um direito de todos e é responsabilidade de cada um de nós lutar por ela. Não podemos ignorar a importância da audiodescrição na vida das pessoas com deficiência visual. Como donos do restaurante, temos que nos comprometer em atender todas as pessoas que desejam frequentar nosso estabelecimento, independentemente de suas limitações.

A AUDIODESCRIÇÃO NA PUBLICIDADE

Além de incluir a audiodescrição em seus programas de televisão e eventos, as empresas também podem utilizar essa técnica na publicidade de seus produtos e serviços. A audiodescrição na publicidade é uma excelente estratégia de marketing para alcançar um público maior e aumentar a receita.

Ao incluir a audiodescrição em suas campanhas publicitárias, as empresas podem se comunicar de forma eficiente com as pessoas com deficiência visual, tornando seus produtos e serviços mais acessíveis. Isso mostra que a empresa se preocupa em atender todas as pessoas, independentemente de suas limitações, e pode aumentar a fidelidade dos clientes e a credibilidade da marca.

Além disso, a inclusão da audiodescrição na publicidade também pode atrair novos clientes. Afinal, as pessoas com deficiência visual são consumidores em potencial e têm o direito de ter acesso a informações claras e acessíveis sobre os produtos e serviços que desejam adquirir.

Vale ressaltar que a inclusão da audiodescrição na publicidade não deve ser vista como uma obrigação ou uma forma de caridade. Pelo contrário, é uma oportunidade de negócio para as empresas, que podem expandir seu público-alvo e aumentar sua receita.

Portanto, é fundamental que as empresas se comprometam em incluir a audiodescrição em suas campanhas publicitárias. Essa é uma forma de demonstrar respeito e inclusão para as pessoas com deficiência visual e, ao mesmo tempo, expandir o público-alvo e aumentar a receita. A audiodescrição na publicidade é um investimento inteligente que pode trazer muitos benefícios para as empresas e para a sociedade como um todo.

UMA HISTÓRIA DE COMO A AUDIODESCRIÇÃO SALVA VIDAS

Eu nunca imaginei que a audiodescrição pudesse salvar a minha vida, mas foi exatamente isso que aconteceu. Como pessoa com deficiência visual, eu sempre tive dificuldades para acompanhar filmes, séries e programas de televisão. Eu me sentia excluído e invisível, como se a minha existência não fosse importante o suficiente para ser considerada na produção desses conteúdos.

No entanto, tudo mudou quando descobri a audiodescrição. Pela primeira vez, eu pude realmente entender e desfrutar de um filme. As descrições detalhadas dos personagens, cenas e ações me permitiram acompanhar a história de forma completa e imersiva.

Foi aí que eu percebi que a audiodescrição não era apenas uma questão de acessibilidade, mas sim uma questão de justiça social. Afinal, todas as pessoas têm o direito de ter acesso aos conteúdos culturais e informativos que fazem parte da nossa sociedade. A exclusão das pessoas com deficiência visual desses conteúdos é uma forma de perpetuar injustiças e desigualdades.

Por isso, a audiodescrição pode salvar o mundo das injustiças. Ela é uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e a acessibilidade, permitindo que todas as pessoas tenham acesso aos conteúdos culturais e informativos que fazem parte de nossa sociedade.

A novela “Todas as Flores” da TV Globo é um exemplo disso. Com a audiodescrição, a novela tornou-se acessível às pessoas com deficiência visual, permitindo que elas acompanhem a história e se sintam incluídas. Isso mostra o compromisso da emissora com a inclusão e acessibilidade, e é um exemplo que outras empresas e organizações devem seguir.

Em um mundo cada vez mais diverso, é fundamental que todos se comprometam com a inclusão e a acessibilidade. A audiodescrição é uma forma simples e eficaz de fazer isso, e pode mudar a vida das pessoas com deficiência visual, assim como mudou a minha.

Braille ou áudio: vantagens e desvantagens

Descrição da imagem: Dedos de uma pessoa lendo em braille

O Dia Nacional do Braille é celebrado em 8 de abril em homenagem a Louis Braille, criador do sistema de escrita em relevo que revolucionou a forma como as pessoas com deficiência visual se comunicam e acessam informações. Desde então, a tecnologia avançou, proporcionando novas opções de acessibilidade, como a tecnologia de áudio. No entanto, isso não significa que o Braille tenha perdido a sua importância.

O Braille é uma ferramenta poderosa que permite às pessoas com deficiência visual se comunicar com o mundo. Através dele, é possível ler livros, jornais, revistas, placas e sinais de trânsito, entre outros. Além disso, o Braille é uma forma de expressão, permitindo que as pessoas com deficiência visual escrevam suas próprias ideias e se comuniquem com outras pessoas.

Porém, o Braille pode ser uma forma de leitura cansativa, uma vez que requer uma habilidade física específica, a capacidade de ler com as pontas dos dedos. Para algumas pessoas, a leitura Braille pode ser lenta e difícil de aprender. É nesse momento que entra em cena a tecnologia de áudio.

A tecnologia de áudio pode oferecer a praticidade de ouvir um livro ou texto, sem a necessidade de gastar energia lendo em Braille. O áudio também oferece flexibilidade, pois pode ser facilmente acessado em dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, o que torna mais fácil levar informações consigo.

Embora o áudio seja uma forma prática de acesso à informação, é importante lembrar que o Braille não deve ser descartado. É uma ferramenta valiosa que pode fornecer uma maneira de escrever e ler para muitas pessoas com deficiência visual. O Braille pode ser a melhor opção para aqueles que preferem ler em silêncio ou para aqueles que desejam ler em seu próprio ritmo, sem ter que depender do tempo de leitura do narrador.

Ambos, o Braille e o áudio, têm um papel importante a desempenhar na vida das pessoas com deficiência visual. O Braille permite que as pessoas se expressem e se comuniquem de forma independente, enquanto o áudio pode oferecer praticidade e flexibilidade. Quando usados em conjunto, eles podem fornecer opções para pessoas com deficiência visual, permitindo que elas escolham a melhor forma de acessar a informação.

Por fim, o Dia Nacional do Braille nos lembra da importância de garantir que as pessoas com deficiência visual tenham acesso a todas as formas de informação. Seja através do Braille, do áudio ou de outras tecnologias de acessibilidade, é essencial que todos tenham igualdade de oportunidades para se comunicar e acessar informações.

Os desafios e soluções de acessibilidade na saúde pública e privada

Descrição da imagem: close dos dedos de uma pessoa adulta pegando nos dedos de uma criança.

A acessibilidade é um direito fundamental de todos os cidadãos e é fundamental para garantir que todas as pessoas possam ter acesso aos serviços e instalações que são necessários para a vida diária. Infelizmente, muitas pessoas com deficiência visual ainda enfrentam desafios significativos ao tentar acessar os sistemas de saúde público e privado.

Os sete níveis de acessibilidade, físico, sensorial, cognitivo, comunicacional, tecnológico, atitudinal e financeiro, precisam ser abordados para melhorar o acesso das pessoas com deficiência visual ao sistema de saúde. Aqui estão alguns desafios específicos que as pessoas com deficiência visual enfrentam e algumas soluções possíveis.

Acessibilidade Física:

  • Desafio: A falta de acessibilidade física em muitas instalações de saúde pode dificultar o acesso para pessoas com deficiência visual.
  • Solução: As instalações de saúde devem ser projetadas com a acessibilidade em mente, incluindo rampas, elevadores e sinalização tátil. Além disso, as equipes de saúde devem ser treinadas para ajudar as pessoas com deficiência visual a navegar no espaço e a encontrar os serviços necessários.

Acessibilidade Sensorial:

  • Desafio: Muitas informações sobre saúde, como gráficos e diagramas, são apresentados em formato visual, o que pode limitar o acesso para pessoas com deficiência visual.
  • Solução: As informações sobre saúde devem estar disponíveis em formatos acessíveis, como áudio, Braille ou formatos eletrônicos compatíveis com leitores de tela. Além disso, as equipes de saúde devem estar preparadas para explicar as informações e instruções em linguagem clara e simples.

Acessibilidade Cognitiva:

  • Desafio: As pessoas com deficiência visual podem ter dificuldade em lembrar nomes de médicos ou locais de consultas, o que pode afetar sua capacidade de agendar e manter consultas regulares.
  • Solução: As instalações de saúde devem fornecer lembretes de consulta em formatos acessíveis, como áudio ou Braille. Além disso, as equipes de saúde podem ajudar as pessoas com deficiência visual a gerenciar sua saúde por meio de aplicativos móveis de agendamento de consultas e lembretes.

Acessibilidade Comunicacional:

  • Desafio: Muitas vezes há uma falta de interpretação em Libras, legendagem e audiodescrição de vídeos educacionais ou informativos sobre saúde, o que pode limitar o acesso das pessoas com deficiência visual às informações de que precisam.
  • Solução: As informações sobre saúde devem ser apresentadas em formatos acessíveis, incluindo interpretação em Libras, legendagem e audiodescrição de vídeos. Além disso, as equipes de saúde devem estar preparadas para explicar as informações e instruções em linguagem clara e simples.

Acessibilidade Tecnológica:

  • Desafio: Muitos aplicativos e sites de saúde não são projetados com acessibilidade em mente, o que pode torná-los inutilizáveis para pessoas com deficiência visual.
  • Solução: Os aplicativos e sites de saúde devem ser projetados com acessibilidade em mente, incluindo suporte para leitores de tela e opções de navegação.

Acessibilidade Atitudinal:

  • Desafio: Muitas vezes, as pessoas com deficiência visual enfrentam preconceito ou discriminação no sistema de saúde, o que pode afetar sua experiência e a qualidade dos cuidados que recebem.
  • Solução: As equipes de saúde devem ser treinadas para garantir que as pessoas com deficiência visual sejam tratadas com respeito e dignidade, e que suas necessidades específicas sejam levadas em consideração durante todo o processo de atendimento.

Acessibilidade Financeira:

  • Desafio: Muitas pessoas com deficiência visual enfrentam dificuldades financeiras, o que pode afetar sua capacidade de pagar por serviços de saúde.
  • Solução: As políticas de saúde devem garantir que as pessoas com deficiência visual tenham acesso a serviços de saúde gratuitos ou subsidiados, bem como a programas de assistência financeira para ajudar a cobrir os custos relacionados à saúde.

Em conclusão, a acessibilidade é essencial para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas deficiências, possam ter acesso aos serviços de saúde de que precisam. Para melhorar a acessibilidade no sistema de saúde público e privado para pessoas com deficiência visual, é necessário abordar os sete níveis de acessibilidade e implementar soluções práticas, como treinamento de equipes de saúde, tecnologia acessível, informações em formatos acessíveis e políticas financeiras inclusivas. Somente assim será possível garantir que todas as pessoas tenham acesso aos cuidados de saúde que precisam e merecem.

O projeto Mulheres de Visão tem treinamentos e serviços de consultorias para tornar as empresas mais acessíveis e inclusivas, com orçamentos de baixo custo, realizados por profissionais e pessoas com deficiência capacitadas para que sua empresa possa atender a Lei e as necessidades de pessoas com deficiência.

A maior ação de Acessibilidade e Inclusão tecnológica do Piauí para pessoas cegas

O projeto Hardware For Good e coordenado no Piauí pela ONG Comradio com o apoio da Fundação Dorina Nowill, fez a entrega de 260 celulares para pessoas cegas.

Descrição da imagem: A imagem mostra um homem com deficiência visual olhando para um celular, com uma expressão de concentração. O homem tem pele morena e cabelos pretos. Ele está usando uma camisa verde e segura o celular com as duas mãos. O celular tem uma tela preta com o logo do Google e uma barra de pesquisa branca. Ao fundo, há várias pessoas, mas elas estão desfocadas. Uma delas usa uma máscara azul, enquanto outra usa óculos escuros. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Esta é uma das maiores ações do estado do Piauí relacionada à acessibilidade e inclusão focada em atender as necessidades do uso de recursos digitais por pessoas com deficiência visual.

Além de promover conectividade e acessibilidade através dos dispositivos, o projeto também vai possibilitar a autonomia das pessoas cegas, a partir das ferramentas já disponíveis no sistema Android.

Assim como comandos de suporte de grande ajuda na rotina para as pessoas com deficiência visual, usando comando de voz, como checar as horas, tempo, adicionar lembretes, efetuar ligações, proporcionando autonomia e mais qualidade de vida.

Os aparelhos que foram entregues vêm com plano de acesso à internet, possuem ferramentas que facilitam o uso para quem precisa da acessibilidade tecnológica. O modelo E32, recém lançado pela Motorola, já vem com configurações específicas para as pessoas com deficiência visual.

Entre os recursos estão os Leitores de Tela, que ajudam as pessoas com deficiência a poderem acessar a descrição de imagens em áudio, assim como o TalkBack, recurso nativo do equipamento.

O superintendente da Fundação Dorina Nowill, Alexandre Munck, ressalta a importância do aparelho celular para as pessoas com alguma deficiência visual: ” A gente sabe o quanto é importante, o celular na questão de acessibilidade para as pessoas cegas e com baixa visão, o quanto o celular ajuda na inclusão, na locomoção e principalmente ao acesso as informações.

O coordenador geral do Projeto Mulheres de Visão, Iraildon Mota fala como essa ação transforma a vida das pessoas cegas: ” O tanto de significado isso que o Google e a Fundação Dorina tem trazido para essas pessoas com deficiência, que por serem cegas e vivenciarem a vida toda no escuro, parte do que elas poderiam ver e ser, enfim, e atuarem, como pessoas normais, videntes, essas pessoas foram aleijadas de seus direitos”.

Para Bruna, participante do Projeto Mulheres de Visão, o celular vai facilitar muito suas atividades: ” Hoje, tudo que nós fazemos, nós precisamos de um aparelho né, facilita muito nossa vida. Ainda temos um pouco de dificuldade, na questão de alguns aplicativos, que muitas vezes não são acessíveis, mas a gente vai buscando da melhor forma se adaptar ou então tentar adaptar eles, o aplicativos pra o nosso dia-a-dia”.

Como o QR Code pode ajudar as pessoas com deficiência visual?

Descrição da imagem: A imagem mostra uma mulher segurando um telefone com uma tela que exibe um código QR. A mulher está sentada em um ambiente ao ar livre, com uma camisa em tons de branco e cinza. Ela está segurando o telefone com a mão direita, com a tela voltada para a câmera. O código QR é grande e ocupa quase toda a tela do telefone. O fundo da imagem é um pouco desfocado, mas parece ser uma área ao ar livre com plantas e árvores. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Vamos falar um pouco sobre o QR Code, e como ele pode ajudar as pessoas com deficiência visual.

O QR Code é um gráfico (desenho) em 2D em formato quadrado preto e branco que pode conter várias informações. Hoje em dia muitas empresas já utilizam esse tipo de código, e ele pode ser amplamente utilizado em vários segmentos.

As indústrias já poderiam adotar esse tipo de código em suas embalagens. Por exemplo, nas embalagens de remédio poderiam conter toda a informação da bula, o nome do remédio, fabricante, princípio ativo e demais informações, mas para poder ser identificado por uma pessoa com deficiência visual poderia conter uma identificação em braile, para poder facilitar a localização do QR Code, e assim a pessoa apontaria a câmera do smartphone e o leitor de tela faria a leitura de todo o conteúdo mostrando todas as informações.

Em outros setores também é possível utilizar o QR Code, como em roupas, na qual poderia conter o tamanho, marca, cor, tipo de estampa, etc. Também todos os tipos de embalagens do setor alimentício, farmacêutico, cosméticos, eletrodomésticos, etc. poderiam trazer uma infinidade de informações úteis para os consumidores.

O QR Code nas embalagens poderia facilitar muito a vida das pessoas em geral e também pessoas com deficiência visual. Em uma simples ida ao mercado, uma pessoa com deficiência visual com o produto em mãos, apontaria a câmera do smartphone no QR Code e poderia saber qual o produto, marca, peso, etc.

Com isso uma pessoa com deficiência visual ou até mesmo idosos ao se tomar um simples remédio teriam mais certeza que teriam em mãos o remédio correto, ou a roupa que é da cor que deseja usar, etc.

“ O mais importante é ser feliz, e que a tecnologia venha apenas para somar, e nunca deixe de curtir e aproveitar a vida com a família e as pessoas que você ama “

Acessibilidade digital no Brasil: cenário ainda distante.

A acessibilidade digital no Brasil se tornou um assunto urgente e uma necessidade de primeira ordem. Mas sua empresa está por dentro desse tema?

Descrição da imagem: A imagem mostra um homem sentado à frente de um laptop aberto, com os dedos de suas mãos esquerdas e direitas sobre o teclado. O laptop está sobre uma mesa de madeira, com um pedaço de papel com alguns rabiscos sobre ela. Atrás do laptop, há dois pequenos vasos de cerâmica azul. Atrás do homem, há um fundo branco com um gradiente de luz. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Primeiro, é preciso reforçar e destacar que promover condições de um acesso igual na internet é um direito de todos os cidadãos. E está previsto na lei brasileira.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) torna obrigatória a acessibilidade nos sítios de internet, mantidos pelas empresas que possuem sua sede, ou tenham alguma representação comercial no Brasil, bem como os órgãos públicos.

Consta no Art. 63: “É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.”

Porém, apesar da lei, o Brasil ainda caminha a passos lentos quando falamos de acessibilidade digital. Para se ter uma ideia, menos de 1% dos sites brasileiros são acessíveis.

Uma triste realidade nacional: a maioria dos sites brasileiros não estão preparados para incluir e há uma grande carência de investimentos em acessibilidade digital por parte das empresas.

Mesmo companhias mais comprometidas com o tema ESG (em português, Governança Ambiental, Social e Corporativa) têm dificuldade de tornar seus sites acessíveis para pessoas que necessitam de recursos para navegar livremente na web. A acessibilidade, seja digital ou física, ainda é pouco tratada pelas empresas no Brasil.

Além disso, ainda falta conhecimento das empresas sobre a lei de inclusão e não há uma forte fiscalização ou penalização para as organizações que descumprem as normas.

Mas uma coisa é fato: precisamos mudar esse cenário.

Ambiente digital faz parte da vida de milhões de brasileiros

Ainda mais com o peso que a internet tem em nossas vidas atualmente. Trabalhamos, compramos, estudamos, pagamos contas, nos comunicamos e nos informamos pelas páginas da web.

Além disso, o Brasil é um dos países mais conectados do mundo no ambiente online. Cerca de 85% dos brasileiros navegam na web diariamente, gastando em média 9h 29 min (Hootsuite). Quantas pessoas, então, estamos deixando de fora? Infelizmente, podemos dizer que são milhões!

Afinal, cerca de 60 milhões de brasileiros precisam de algum tipo de recurso de acessibilidade digital para navegar na web.

São aproximadamente 45 milhões de pessoas com alguma deficiência, segundo dados do IBGE, que representam cerca de 24% da população. Mas além das pessoas com deficiência, também enfrentam dificuldades para acessar os conteúdos na web, pessoas idosas, analfabetas, analfabetas funcionais, com limitações temporárias, entre outras.

Sendo assim, embora o Brasil seja o segundo país do mundo que passa mais tempo na internet, não são todos os brasileiros que conseguem acessar com autonomia essas informações. Isso, por si só, já se torna um impedimento para que a inclusão digital aconteça no país.

Como começar a investir na acessibilidade digital

Portanto, só a acessibilidade digital pode mudar essa realidade. Ou seja, só podemos transformar esse cenário eliminando barreiras que ainda existem na web e melhorando a usabilidade dos sites para pessoas com deficiência ou limitações.

O Sonori oferece uma solução completa para seu site se tornar acessível, de acordo com as diretrizes globais e a legislação nacional.

A partir do momento que um site se torna acessível, a empresa passa a se posicionar como uma marca que acredita e é promotora da inclusão, da diversidade e da acessibilidade. Isso, por sua vez, vai fazer com que mais usuários se sintam atraídos em comprar e consumir esse conteúdo, já que hoje os consumidores valorizam organizações engajadas em questões sociais.

Córnea de bioengenharia pode restaurar a visão de pessoas cegas

Descrição da imagem: A imagem em close-up mostra uma pessoa aplicando colírio nos olhos de outra pessoa. A pessoa que está aplicando o colírio segura um pequeno frasco de colírio com a tampa removida e inclina ele em direção aos olhos da outra pessoa. A pessoa que está recebendo o colírio está com a cabeça virada para o alto, com os olhos abertos. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

O implante, feito de proteína de pele de porco, pode fornecer transplantes mais acessíveis para pessoas com deficiência visual.

Uma córnea de bioengenharia restaurou a visão de pessoas com deficiência visual, incluindo aquelas que eram cegas antes de receberem o implante.

Essas córneas, descritas na Nature Biotechnology hoje, podem ajudar a restaurar a visão de pessoas em países onde os transplantes de córnea humana são escassos e por um preço mais baixo. Ao contrário das córneas humanas, que devem ser transplantadas em duas semanas, os implantes de bioengenharia podem ser armazenados por até dois anos, o que pode ajudar a enviá-los para aqueles que mais precisam deles.

O implante de córnea é feito a partir de proteína de colágeno extraída da pele de porco, que possui estrutura semelhante à da pele humana. Moléculas de colágeno purificadas foram processadas para garantir que nenhum tecido animal ou componente biológico permanecesse. A equipe, da Universidade Linköping, na Suécia, estabilizou as moléculas soltas em um andaime de hidrogel projetado para imitar a córnea humana, que era robusta o suficiente para ser implantada em um olho.

Cirurgiões no Irã e na Índia conduziram um teste piloto com 20 pessoas cegas ou próximas de perder a visão devido ao ceratocone avançado. Esta doença afina a córnea, a camada transparente mais externa do olho, e impede que o olho foque adequadamente. O implante restaurou a espessura e a curvatura da córnea. Todos os 14 participantes que estavam cegos antes da operação tiveram sua visão restaurada, com três deles alcançando visão perfeita 20/20.

Enquanto os transplantes de córnea humana em pacientes com ceratocone são tradicionalmente costurados com suturas, a equipe experimentou um novo método cirúrgico que é mais simples e potencialmente mais seguro. Eles usaram um laser para fazer uma incisão no meio da córnea existente antes de inserir o implante, o que ajudou a ferida a cicatrizar mais rapidamente e criou pouca ou nenhuma inflamação depois. Consequentemente, os pacientes só precisaram usar colírios imunossupressores por oito semanas, enquanto os receptores de transplantes tradicionais geralmente precisam tomar imunossupressores por pelo menos um ano.

Um bônus inesperado foi que o implante mudou a forma da córnea o suficiente para que seus receptores usassem lentes de contato para a melhor visão possível, mesmo que antes não pudessem tolerá-las.

A córnea ajuda a focalizar os raios de luz na retina na parte posterior do olho e protege o olho de sujeira e germes. Quando danificado por infecção ou lesão, pode impedir que a luz atinja a retina, dificultando a visão.

A cegueira da córnea é um grande problema: estima-se que cerca de 12,7 milhões de pessoas sejam afetadas pela doença, e os casos estão aumentando a uma taxa de cerca de um milhão a cada ano. Irã, Índia, China e vários países da África têm níveis particularmente altos de cegueira da córnea e, especificamente, ceratocone.

Como a pele de porco é um subproduto da indústria alimentícia, usar este implante de bioengenharia deve custar uma fração do mesmo que o transplante de córnea de um doador humano, disse Neil Lagali, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, um dos pesquisadores por trás do estudo.

Será acessível, mesmo para pessoas em países de baixa renda”, disse ele. “Há uma economia de custos muito maior em comparação com a forma como o transplante de córnea tradicional está sendo feito hoje.”

A equipe espera realizar um ensaio clínico maior de pelo menos 100 pacientes na Europa e nos EUA. Enquanto isso, eles planejam iniciar o processo regulatório necessário para que a Food and Drug Administration dos EUA aprove o dispositivo para o mercado.

Embora o implante tenha se mostrado eficaz no tratamento do ceratocone, os pesquisadores acreditam que também pode tratar outras condições oculares, incluindo distrofias da córnea e cicatrizes de infecções ou traumas. Pesquisas adicionais são necessárias para confirmar isso.

Embora a escassez de doadores de córnea não seja tão grave nos países ocidentais quanto nos países em desenvolvimento, o implante também pode ajudar a reduzir as listas de espera nos países mais ricos, disse Mehrdad Rafat, professor sênior da Universidade de Linköping que projetou os implantes.

Achamos que poderia ser vendido a um preço mais alto nos países desenvolvidos para equilibrar o custo de produção para que possamos continuar trabalhando em outras condições oculares”, disse ele. “Estamos muito otimistas quanto a isso.”

Projeto intensifica trabalho de atualização de dados dos PCDs

Descrição da imagem: Solange Marques e equipe de assistência da Associação dos Cegos do Piauí – ACEP. A imagem mostra três mulheres sentadas em uma mesa de madeira, com papéis e canetas à frente delas. A mulher da esquerda é branca e tem cabelos pretos cacheados. Ela está vestindo uma blusa vermelha e usa uma máscara branca. A mulher do meio é negra, tem cabelos curtos morenos, usa óculos e está vestindo uma blusa preta com detalhes brancos e usa uma máscara preta. A mulher da direita é branca, de cabelos pretos amarrados, usa óculos, está vestindo uma blusa xadrez preta e branca e usa uma máscara azul. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

Quem são, onde vivem, como vivem, quais os desafios, as histórias, os sonhos e as habilidades das pessoas com deficiência? Essas são algumas das informações que as mulheres do projeto Mulheres Visão estão buscando com o levamento feito junto às organizações de pessoas com deficiência no estado do Piauí.

Um dos trabalhos mais significativos nesta linha de mobilização, tem sido a busca ativa para atualização de um banco de dados de pessoas com deficiência. O projeto Mulheres de Visão começou pelas pessoas com deficiência visual. As participantes do projeto têm se dedicado a esse trabalho.

“Esse trabalho gera vários benefícios. Um deles é saber quem são, como vivem e onde moram para que possamos criar movimentos e ações de inclusão para todos. Um dos detalhes desse trabalho é que estamos descobrindo muitos invisíveis e que, alguns, são escondidos da própria família por vergonha.” Disse o coordenador do projeto Mulheres de Visão, Iraildon Mota.

Outro grande benefício desse banco de dados será alimentar o sistema de vagas criado pelo projeto mulheres de visão. A plataforma chamada acessomdv foi criada para conectar talentos e empresas colaborando para contratação de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho. Isso faz parte da missão do projeto que é promover a inclusão e acessibilidade a baixo custo para todos.

Acessibilidade na Comunicação entra na pauta do Intervozes

Jornalistas discutem acessibilidade na Comunicação

O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social discutiu a comunicação inclusiva pela primeira vez, desde que foi criado. O Jornalista e coordenador do Projeto Mulheres de Visão, Iraildon Mota, participou do encontro realizado em São Paulo, que teve como objetivo traçar estratégias de atuação para garantia de direitos relacionados à Comunicação.

O Intervozes acompanha e age em várias áreas para garantir a Comunicação como Direito Humano, como a radiodifusão e a proteção no uso de dados na internet, por exemplo. Além disso, propõe e mobiliza para votação ou retirada da pauta no Congresso Nacional projetos que sejam ruins para a sociedade.

Em 2022, entrou também na pauta de trabalho do coletivo a Acessibilidade Comunicacional. “O desafio é ampliar nacionalmente ações para garantir o Direito à Comunicação Inclusiva. Para citar como exemplo, no Brasil existem mais de 8 milhões de pessoas com deficiência visual que seria beneficiadas por essas ações”, explica Iraildon Mota.

As estratégias de trabalho envolvem a mobilização de outras instituições que também atuam na garantia de direitos, para que sejam articuladas e desenvolvidas soluções para inclusão e acessibilidade na Comunicação. Como resultado, as pessoas com deficiência visual passarão a ter mais participação e poder decisório na sociedade.

Audiodescrição para tornar o conteúdo de mídia mais acessível

Dentre as medidas necessárias para tornar a Comunicação mais acessível é a presença da audiodescrição em materiais audiovisuais. A audiodescrição, como o próprio nome diz, traduz em palavras as cenas para que pessoas com deficiência visual tenham mais informações sobre que está sendo transmitido.

A Lei 10.080, conhecida como a Lei da Audiodescrição, estabelece que as TVs brasileiras devem adotar medidas para acessibilidade de seu conteúdo. A Norma Complementar 01/2006 do Ministério das Comunicações definiu os prazos e horas de produção de programas com audiodescrição, devendo estar disponível em, pelo menos, 8 horas por semana até julho de 2017 e 20 horas semanais até julho de 2020.

Em parceria com a Comradio do Brasil, o Projeto Mulheres de Visão atua na produção de materiais com audiodescrição. Juntos agora com o Intervozes, somam força de mobilização em favor da acessibilidade para tornar a Comunicação mais inclusiva.

Cadastro-Inclusão deve facilitar o acesso de pessoas com deficiência a políticas públicas

Descrição: A imagem mostra duas mulheres sentadas ao lado uma da outra, ambas olhando para o celular que a mulher da esquerda segura com a mão direita. A mulher da esquerda é branca, cabelos escuros e está usando brincos, um vestido roxo com um decote quadrado por cima de uma camiseta branca, e uma corrente preta. A mulher da direita tem pele morena, cabelos lisos escuros, está usando um vestido branco com um decote redondo e um broche marrom no peito. As duas mulheres estão sorrindo enquanto olham para o celular. O fundo da imagem é uma vitrine com uma palavra escrita em letras brancas. Descrição realizada com o auxílio de inteligência artificial

“Menos burocracia, maior eficiência e redução de custos para o Estado e para as pessoas com deficiência”, este é objetivo do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), apresentado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (21), em Brasília (DF). O lançamento da primeira etapa da nova ferramenta integra uma série de novas ações para as pessoas com deficiência anunciadas durante a cerimônia em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down.

A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), do Ministério da Economia e do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A estimativa é de que os dados dos cerca de 17,3 milhões de pessoas com deficiência possam compor a plataforma e facilitar o acesso a mais de 30 políticas públicas.

O serviço estará disponível pelo aplicativo Meu INSS, através do login na conta GOV.BR, que disponibilizará para a população um certificado como forma de comprovação da condição de deficiência por meio de um documento chancelado pelo Estado. Para gestores públicos, o acesso será feito por meio do API Pessoa com Deficiência.

Para o INSS, é uma oportunidade de oferecer ainda mais serviços para o cidadão, que poderá ter acesso ao certificado diretamente pela internet, sem precisar sair de casa. “Foi um trabalho desafiador, principalmente devido à unificação da base cadastral, e a publicação no Meu INSS e API em um curto espaço de tempo. Mas sabemos que o resultado trará muitas vantagens para os cidadãos com deficiência e o INSS vai cumprindo o seu papel, o de garantir proteção aos cidadãos que precisam do INSS” destaca Sebastião Faustino, diretor de Benefícios do INSS.

Durante o evento, a SNDPD/MMFDH (Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência) e o INSS assinam um protocolo de intenções para disponibilizar um curso de educação previdenciária sobre o Cadastro-Inclusão e a Avaliação Biopsicossocial voltado às pessoas com deficiência. O intuito é proporcionar informações seguras e de qualidade para o entendimento amplo do público-alvo sobre as novas ferramentas.